Innovation in stainless steel
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Publicado em 19/03/21
Da descoberta à industrialização.
O chocolate teve origem nas regiões tropicais das Américas Central e Sul. Os primeiros vestígios da descoberta do chocolate são de 1.500 a.C. e vêm da civilização indígena que habitava o México na época, foram povos primitivos dessa região que descobriram que as sementes de cacau poderiam ser amassadas e transformadas em bebida, o costume dos indígenas da região era produzir uma bebida escura feita com as sementes fermentadas do fruto do cacaueiro batizada de tchocolath (tchocol, de amargo, e ath, de água).
O crédito por descobrir o cacaueiro, inicialmente para a Europa e posteriormente para o mundo cabe a um viajante espanhol, o conquistador Hernando Cortez, que chegou ao México em 1519. Em sua chegada, o imperador Asteca da tribo indígena local, ofereceu a bebida ao visitante espanhol, que mais tarde relatou que tinha um sabor forte, agridoce, que ele apreciou muito.
Cortez, que amava o dinheiro mais que a qualquer outra coisa, ficou muito impressionado pelo fato de os grãos de cacau serem usados como dinheiro pelos astecas. Um coelho podia ser comprado por 10 grãos de cacau e um escravo podia ser comprado por cem grãos de cacau. Vendo que este "dinheiro" literalmente crescia em árvores, ele decidiu plantar esta árvore de dinheiro em diversas ilhas tropicais que tinha capturado, como: Trinidad e Haiti na América Central, e a ilha Fernando-Po, na costa da África Ocidental. O cacau foi transplantado dessa ilha para o continente africano – em quatro países (Costa do marfim, Gana, Nigéria e Camarões) que atualmente, são os líderes no comércio mundial do cacau.
Hernando Cortez mais tarde aprisionou o Imperador asteca e, gradualmente, conquistou o México para o Rei da Espanha. Quando voltou à Espanha em 1528, Cortez levou grãos de cacau para o Rei, e o fez provar chocolate líquido, que teve aceitação imediata.
Na Europa, o chocolate se espalhou entre a família real e os nobres da corte espanhola rapidamente. Para atenuar o seu sabor, eles diminuíram a quantidade de tempero que os astecas usavam e passaram a adicionar mel. Já o rei Carlos V tinha o hábito de tomar o chocolate com açúcar.
Mas foi somente no século XIX que o chocolate se popularizou. Em 1825, o inventor Coenrad Van Houten criou uma prensa que permitia separar o licor da manteiga de cacau. Com o licor, criou-se um chocolate em pó de melhor qualidade e com a manteiga – adivinhe! – fizeram o primeiro chocolate em barra.
Em 1875, um fabricante suíço de chocolate criou uma barra de chocolate ao leite, usando leite fresco. Desde então numerosas fábricas de chocolate em diferentes países desenvolveram diversos tipos de chocolate – doce, meio-doce, amargo, com leite ou sem leite, com ou sem nozes, licor e sem licor, e inumeráveis tipos de chocolates para satisfazer a todos os paladares.
No Brasil, as sementes de cacau chegaram em 1746 trazidas por um francês que presentou Antônio Dias Ribeiro, um fazendeiro do Sul da Bahia, com algumas delas. O clima favoreceu o plantio e as lavouras cacaueiras prosperaram na região, que ficou conhecida como a região dos coronéis do cacau. A produção gigantesca de cacau fez com que os irmãos Neugebauer e o sócio Gerhardt, todos alemães, fundassem a primeira fábrica de chocolates brasileira em 1891. Anos depois o cônsul suíço Achilles Izella lançou a marca Lacta, depois venho a Kopenhagen em 1928, a empresa Garoto em 1929 e a Nestlé em 1959, empresa que já existia na suíça, começou a fabricar chocolates no Brasil.
Fontes: veja - invivo - fiocruz - lebonbon - chocolatesmarghi